Auditor-Fiscal descreve a Chacina de Unaí em poema


Por: SINAIT
Edição: SINAIT
01/02/2021



Por Andrea Bochi


Edição: Nilza Murari


O poema “Chacina de Unaí – uma  vergonha nacional”, de autoria do Auditor-Fiscal Carlos Alberto Betinho descreve, em contrapontos, o que representa o crime para o Estado, para a Justiça e para o mundo do trabalho.


Em breves palavras, o autor também critica a falta de justiça que deixa aberta a chaga da impunidade do crime que vitimou os Auditores-Fiscais do Trabalho Eratóstenes de Almeida Gonsalves, João Batista Soares Lage e Nelson José da Silva e o motorista Ailton Pereira de Oliveira, ocorrido em 28 de janeiro de 2004.


Leia aqui a íntegra do texto.


 


Chacina de Unaí – uma  vergonha nacional 


(Lembrança fatídica de 28 de janeiro de 2004)


 


Carlos Alberto de Oliveira (Betinho)Auditor-Fiscal do Trabalho – SRT/RJ 

 

 


A chacina de Unaí não foi um acidente de trabalho 


A chacina de Unaí foi um crime contra o mundo do trabalho 


A chacina de Unaí não foi um ataque a um ministério 


A chacina de Unaí foi um ataque contra o Estado brasileiro 


A chacina de Unaí não foi um acesso de loucura 


A chacina de Unaí foi um crime covardemente planejado


A chacina de Unaí não evidenciou o Princípio da Igualdade 


A chacina de Unaí evidencia o poder das classes sociais dominantes 


A chacina de Unaí não demostrou a justiça cega em ação 


A chacina de Unaí demostra o quanto precisamos avançar  


Avançar para punir não somente os socialmente alijados e marginalizados  


Se o Estado não consegue exercer a função tutelar jurisdicional 


A chacina de Unaí que se arrasta no tempo é uma vergonha nacional. ​

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