No dia 28 de junho comemora-se o Dia Internacional do Orgulho LGBTI – Gays, Lésbicas, Bissesuais, Transexuais e Pessoas Intersexo. A data tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância do combate à homofobia para a construção de uma sociedade livre de preconceitos e igualitária, independente do gênero sexual.
O Dia do Orgulho LGBT foi criado no dia 28 de junho, em homenagem ao episódio da Rebelião de Stonewall Inn. Em 1969, a comunidade LBGT revoltou-se contra uma série de invasões da polícia de Nova York a bares frequentados por gays, onde estes eram presos e sofriam diversos tipos de violências por parte das autoridades.
A partir deste acontecimento foram organizados vários protestos em favor dos direitos dos gays e lésbicas por várias cidades norte-americanas.
A 1ª Parada do Orgulho Gay foi organizada no ano seguinte (1970), para lembrar e fortalecer o movimento de luta contra o preconceito.
A Revolta de Stonewall Inn é tida como o “marco zero” do movimento de igualdade civil dos homossexuais no Século XX.
Resistência no Brasil
No Brasil, o primeiro ato político em relação aos direitos relacionados à homossexualidade foi registrado no ano de 1977, quando o advogado gaúcho João Antônio Mascarenhas, que morava no Rio de Janeiro, convidou o editor da publicação Gay Sunshine, de São Francisco, Estados Unidos, para realizar conferências no país.
Mascarenhas ainda criou, durante a ditadura militar, a publicação O Lampião da Esquina, que militava contra o preconceito e pelos direitos civis LGBT e durou de 1978 a 1981.
Da década de 80 até o ano de 2021, vários ações e movimentos de resistência ocorreram. Recentemente, temos o importante registro do reconhecimento pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em 2011, da união civil homoafetiva.
Neste dia tão importante, o SINAIT reitera seu apoio aos movimentos e causas LGBTQI+.