Na Mídia: veja os resgates de trabalhadores escravizados que foram notícia esta semana


Por: SINAIT
Edição: SINAIT
23/07/2021



Por Lourdes Marinho


Edição: Andréa Bochi


Confira os resgates de trabalhadores em situação de trabalho escravo, em várias localidades do País, que foram noticiados na mídia esta semana. Os resgates feitos pelos Auditores-Fiscais do Trabalho, em sua grande maioria conta com o apoio do Ministério Público do Trabalho (MPT), Defensoria Pública da união (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF). 


Nas lavouras de café no Sul de Minas Gerais 75 trabalhadores resgatados viviam em condições degradantes. Alojamentos sem camas, colchões ruins e banheiros sem condições de uso são apontados por Alexandre Scarpelli, Auditor-Fiscal do Trabalho chefe do setor de Inspeção do Trabalho da Gerencia Regional do Trabalho em Poços de Caldas.  Rádio Guape FMRecord TV e R7G1 Sul de Minas e Jornal da EPTV 1ª Edição -Sul de Minas. 


Um balanço dos resgates de estrangeiros, entre 2006 e 2020, contabilizou 860 trabalhadores retirados da condição de trabalho escravo em 12 unidades da federação, nas cinco regiões do Brasil. As informações são do “Fiquem Sabendo", agência de dados especializada no acesso à informações públicas. 


Seis em cada dez pessoas escravizadas estavam no estado de São Paulo. A capital paulista foi a cidade com o maior número de resgates: 377. Em seguida, vem o município de Conceição do Mato Dentro, no interior de Minas Gerais, onde 100 haitianos trabalhavam em condições desumanas na construção civil. 


A Bahia é o único estado do Nordeste brasileiro com casos de imigrantes ilegais em trabalho escravo nos últimos 14 anos. Ao todo foram nove venezuelanos, encontrados na cidade de Itabuna, trabalhando em um Parque de diversões. Saiba mais sobre esses resgates na matéria do bahianotícias.com


Na Paraíba, de 2019 até o momento, 45 paraibanos foram resgatados do trabalho escravo. Dois deles trabalhavam em uma plantação de cebolas, em Santa Catarina, onde foram libertados em novembro de 2020, durante operação da fiscalização do Trabalho.  Oito meses depois, os jovens relataram ao G1 Paraíba como era a rotina no local.   


Em Fortaleza, 11 pessoas viviam sem acesso à água potável e em instalações precárias, num galpão, no bairro Itaperi. Eles trabalhavam vendendo produtos eletrônicos, redes e artigos para cama, mesa e banho. Foram resgatadas pelos Auditores-Fiscais do Trabalho do Ministério da Economia no dia 6 de julho. O resgate ocorreu depois de uma denúncia online, de forma anônima, no sistema Ipê. 


Após o resgate, os homens tiveram direito a R$ 42 mil em salários atrasados. O comerciante responsável recebeu 17 autos de infração e deve responder a inquérito na PF. Veja a matéria do Diário do Nordeste.


 

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