O dirigente abordou os principais pontos da matéria que precarizam o serviço público e extinguem o atendimento à população
O vice-presidente do SINAIT, Carlos Silva, participou na manhã desta sexta-feira, 20 de agosto, do Seminário sobre os efeitos da PEC 32, da Reforma Administrativa, na Assembleia Legislativa do estado de Pernambuco - Alepe.
O evento foi promovido pela Comissão Especial responsável por emitir parecer à PEC e teve como coordenador o Deputado Federal Milton Coelho (PSB/PE).
Carlos destacou que ao se falar da PEC é discutir os riscos que correm todas as políticas sociais, que chegam à sociedade somente por meio do trabalho dos servidores públicos.
“Nós estamos assistindo a um processo de precarização geral com menos empregos, mais fome, mais doentes, mais mortes, menos serviços prestados e mais pessoas precisando de serviços públicos. A PEC coloca em xeque todos os serviços prestados”, ressaltou.
Segundo Carlos, o governo publicou a PEC para inaugurar a reforma que pretende fazer, pois outras matérias vieram para complementar o trabalho. Os servidores executam as políticas públicas, mas precisam de condições para isso. É muito cruel, segundo ele, o debate que é suscitado, uma vez que se joga a “pecha” da incompetência, da irresponsabilidade, da preguiça aos servidores, para justificar a ampliação da capacidade de os gestores políticos poderem dizer o que os servidores devem ou não fazer.
“É muito fácil dizer que a população merece o melhor serviço, quando não se garante as condições de pessoal, de orçamento, de infraestrutura. É preciso avaliar se existem condições para se dar essa garantia. A PEC 32 é o fim do serviço público e ela merece estar na lata de lixo”, criticou.
Assista aqui a íntegra da manifestação do dirigente do SINAIT.