O estudo sobre expediente, tempo laboral e novos regimes cita Brasil e Portugal
Por Lourdes Marinho, com informações da ONU News
Edição: Andrea Bochi
Uma análise de Horas Trabalhadas e Equilíbrio de Trabalho pelo Mundo destaca, pela primeira vez, o impacto da pandemia no meio laboral e a conciliação entre vida profissional e pessoal.
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) apresentou a publicação nesta sexta-feira, 6 de janeiro, em Genebra (Suíça), enfatizando como novos regimes podem favorecer economias, empresas e trabalhadores. Os benefícios incluem uma maior produtividade e o melhor equilíbrio entre o trabalho e vida privada.
O documento aponta que mais de um terço dos trabalhadores no mundo atua mais de 48 horas semanais, um excesso que pode gerar problemas. O Brasil e Portugal são citados no estudo.
O Brasil está no meio, entre economias com maiores e menores horas trabalhadas. No mapa de setores em que mais se trabalha pelo mundo lidera o comércio, com 49,1 horas por semana. Os transportes e comunicações somam, em média, 48,8 horas. O campo da indústria e manufatura tem 47,6 horas semanais de trabalho.
O relatório adverte que devem haver decisões em termos de políticas públicas para promover reduções nas horas de trabalho em muitos países, associadas a um equilíbrio saudável entre vida profissional e pessoal e maior produtividade. O documento ressalta que o teletrabalho ajuda a manter o emprego e cria novas possibilidades para a autonomia dos trabalhadores.
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Veja o relatório “Work Time and Work-Life Balance Around the World”.