Pelo menos 23 paraibanas são resgatadas de trabalho análogo à escravidão em 2022, segundo a SIT


Por: SINAIT
Edição: SINAIT
25/01/2023



Por Alamara Barros, Ascom da DS/PB
Edição: Lourdes Marinho


Dados divulgados pela Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT), do Ministério do Trabalho e Emprego, revelam que pelo menos 23 paraibanas foram resgatadas de trabalho análogo ao escravo em todo o Brasil em 2022. A SIT não registrou nenhum resgate de homens paraibanos no país. Todas as resgatadas se autodeclararam pardas, sendo que 67% delas disseram ser analfabetas e outras 33% estudaram até o 5º ano do Ensino Fundamental.


Com relação à faixa etária, 33% tinham idades entre 30 e 39 anos e moravam no Nordeste. A atividade onde mais houve exploração de mão de obra na Paraíba, com relação ao número de resgatados, foi a de serviços domésticos, que totalizou três resgates.


A Paraíba ocupa a 24ª posição no ranking nacional de números de trabalhadores resgatados e o 19º lugar na quantidade de ações de combate ao trabalho escravo realizadas. Já em relação ao local de origem dos trabalhadores resgatados em todo país, a Paraíba ficou em 16º lugar.


As denúncias de trabalho escravo podem ser feitas de forma remota - pela internet - e sigilosa no Sistema Ipê, sistema lançado em 2020 pela Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

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