Por Dâmares Vaz
Edição: Andrea Bochi
A partir de histórias de trabalhadores e trabalhadoras resgatados, o jornal Folha de São Paulo aborda a difícil trajetória de reintegração à sociedade das vítimas da escravidão e a falta de políticas públicas que as apoiem no pós-resgate. Entre os especialistas ouvidos pela reportagem está o Auditor-Fiscal do Trabalho e diretor do SINAIT Lucas Reis.
Em sua entrevista, Lucas Reis registra que a pobreza e a miséria são dois combustíveis para a exploração de trabalhadores em níveis considerados degradantes. “É um terreno muito fértil. Às vezes a pessoa precisa se submeter para pode comer, sobreviver, morar”, afirma.
Para ele, é um tipo de retroalimentação: na miséria, os trabalhadores ficam mais vulneráveis a aceitar trabalhos exaustivos que garantam o mínimo para a sobrevivência, e, em condições sempre ruins, esses trabalhadores nunca deixam a miséria.
Acesse aqui a íntegra da reportagem.