Folha de S. Paulo destacou opinião do ministro do trabalho sobre a Lei de terceirização, “irmã gêmea do trabalho escravo


Por: SINAIT
Edição: SINAIT
13/04/2023



O executivo esteve Câmara dos Deputados para apresentar as prioridades do MTE para 2023


Por Cristina Fausta


A visita do ministro do Trabalho e Emprego Luiz Marinho à Comissão de Trabalho, na Câmara dos Deputados, realizada na quarta-feira (12/4), ganhou destaque no site Folha de S. Paulo. O veículo destacou que o executivo entende que a “lei de terceirização em vigor no país é irmã gêmea do trabalho escravo e a reforma de 2017 trouxe uma "perversidade para a qualidade da relação de trabalho". Luiz Marinho foi à comissão para apresentar as prioridades da pasta para o ano de 2023.


O presidente do SINAIT, Bob Machado acompanhou a exposição, juntamente com o secretário de Inspeção o Trabalho, Auditor-Fiscal do Trabalho Luiz Felipe Brandão de Mello e o assunto também é destaque no site do sindicato.


A Folha de S. Paulo destacou as inúmeras críticas à reforma de 2017 ao longo e qualificou as mudanças aprovadas durante o governo de Michel Temer de “tragédia e retrocesso” e falou sobre a  necessidade de revisitar pontos do texto, mas sem revogaço e completou: "A lei de terceirização hoje no país é irmã gêmea do trabalho escravo. Criou a possibilidade de que vale tudo, pode tudo. Isso é algo que precisa ser considerado", afirmou o ministro.


As declarações foram feitas enquanto o ministro defendia a necessidade de enquadrar as atividades econômicas de aplicativos e de estudar formas de proteger os trabalhadores dessas plataformas. A matéria destacou fala do ministro quando ao desejo dos trabalhadores de aplicativos quando registrou que, quando questionados sobre proteção social a respostas eles respondem: "eu quero a Previdência Social, eu quero 13º [salário], eu quero férias, eu quero descanso semanal". "Ele está desejando, portanto, a CLT", disse Marinho.


"Dizer que é legal um trabalhador ter que trabalhar 16h por dia no trânsito para poder ter condição de levar alguma coisa para casa para sustentar seus filhos, isso beira o trabalho escravo pelo excesso de jornada”, pontuou o ministro.

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