Auditores-Fiscais do Trabalho do Paraná definiram seu Comando Local de Mobilização (CLM) em assembleia virtual, na quinta-feira, 11 de janeiro. Formam o colegiado os Auditores Claudio Baccarin, Fábio Ubirajara de Campos Lantmann, Fernanda Sucharski Matzenbacher, Lauro Souza, Marcia da Luz Pastana e Nailor Grossel.
A presidente da Delegacia Sindical do Paraná, Dalva Coati, reforçou o apoio dos colegas à mobilização e mostrou que a categoria no estado está unida para atingir seus objetivos.
Também foi aprovada a formalização de entrega de cargos de chefia e de coordenação de projetos, bem como a entrega simbólica ao superintendente Regional do Trabalho do estado.
A assembleia ainda aprovou, por unanimidade, sugestões que serão levadas pelo Comando Local de Mobilização ao Comando Nacional de Mobilização, assim que este for constituído pelo SINAIT. Entre as sugestões estão:
1 - realização de uma ação a cada quinze dias para dar visibilidade à mobilização da categoria;
2 – um dia na semana sem transmissão de dados nos sistemas do Ministério do Trabalho e Emprego, sem confecção/transmissão de relatórios de inspeção, sem transmissão de análises de processo etc.;
3 - suspensão das atividades relacionadas aos plantões dos Auditores-Fiscais do Trabalho;
4 - não dirigir os carros oficiais para as atividades de fiscalização, entregando/renunciando às autorizações concedidas com a entrega oficial dessas renúncias à Superintendência;
5 - criação de grupo de comunicação regional de mobilização no WhatsApp , com intuito de manter a categoria dos Auditores-Fiscais do Trabalho informada, filiados e não filiados;
6 - reunião do Comando Local de Mobilização semanalmente;
7 – criação de um banco de ideias de estratégias para a campanha salarial, a ser preenchido por qualquer Auditor-Fiscal do Trabalho, mediante formulário no Google;
8 - por parte do SINAIT, atualizar e divulgar estudos técnicos realizados em 2013 pelos AFT Lauro Souza, Carlos Silva e Marcos Botelho, que demonstram a importância da carreira dos Auditores-Fiscais do Trabalho, a exemplo do auxílio ao incremento da arrecadação tributária em decorrência do registro de empregados sob ação fiscal, entre outros benefícios à sociedade, e que justificam o recebimento do bônus eficiência;
9 – e um dia na semana sem computador, no qual nenhum computador seria ligado para acessar sistemas relacionados à fiscalização – esta situação deverá ser mensurada e divulgada às autoridades do Ministério do Trabalho e Emprego, entre outras sugestões.
Os AFT estão mobilizados pela valorização da categoria, pelo fortalecimento do Ministério do Trabalho e Emprego e pelo cumprimento dos acordos não remuneratório e remuneratório feitos com o governo em 2016. Este se encontra com a regulamentação do Bônus de Eficiência e Produtividade pendente desde fevereiro de 2017.