Auditores-Fiscais do Trabalho concluem Assembleias Gerais Locais

No total, foram criados 23 Comandos Locais de Mobilização, sendo 21 nos estados, um no Distrito Federal e um na cidade de Santos (SP)


Por: Lourdes Marinho
Edição: Solange Nunes
19/01/2024



Os Auditores-Fiscais do Trabalho encerraram, nesta quinta-feira, 18 de janeiro, as Assembleias Gerais Locais (AGL) convocadas pelo SINAIT, para a criação dos Comandos Locais de Mobilização (CLM). As AGL ocorreram em 21 estados e no Distrito Federal. No total, foram criados 23 comandos.

Os CLM foram instalados nos estados do Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins, no Distrito Federal e na cidade de Santos (SP).

Fundamentada em diversas demandas, a mobilização da categoria tem como principal reivindicação a regulamentação do bônus de eficiência e produtividade, que está pendente desde 2017. Além de melhores condições de trabalho, uma vez que os servidores enfrentam vários problemas para desempenhar suas atividades, como falta de equipamentos, de veículos – a frota na maioria dos estados está sem manutenção e sem motoristas, cortes no orçamento da fiscalização e ambientes de trabalho inadequados, entre outros.

Para o presidente do SINAIT, Bob Machado, a busca pela regulamentação do bônus representa a valorização desses profissionais, que atuam de forma estratégica na fiscalização e garantia dos direitos trabalhistas, bem como a importância de suas atividades para a sociedade e para a economia do país. “Esse bônus é considerado uma forma de reconhecer o desempenho excepcional desses profissionais, estimulando a eficiência na execução de suas atribuições”, reforça Bob Machado.

Além disso, a demanda por melhores condições de trabalho destaca a preocupação dos Auditores-Fiscais com a qualidade e eficácia de suas atividades. “Condições adequadas de trabalho são fundamentais para que esses profissionais possam cumprir suas funções de maneira eficiente, assegurando o cumprimento das leis trabalhistas e a promoção de um ambiente laboral justo e equitativo”, avalia o presidente do SINAIT.

Ele disse ainda “que a união da categoria em torno dessas demandas é um indicativo da importância atribuída por esses profissionais à valorização de seu trabalho e à defesa dos direitos trabalhistas no país.”

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