O SINAIT, os Auditores-Fiscais do Trabalho e o conjunto do funcionalismo seguem mobilizados pela recomposição salarial. Nesta quarta-feira, 28 de fevereiro, as entidades promoveram um ato concomitantemente à 7ª reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), na sede do DNIT, em Brasília. Apesar de ter chamado a reunião, o governo não apresentou uma contraproposta à proposta unificada das entidades. O presidente do SINAIT, Bob Machado, representou o Sindicato na mesa.
Do ato, pelo SINAIT, participaram as diretoras Maria Teresa Pacheco, Olga Machado, Vera Jatobá, o diretor Marco Aurélio Gonsalves e a delegada sindical de São Paulo, Ana Palmira Arruda Camargo.
Uma nova reunião da MNNP foi agendada para junho.
Proposta unificada
No dia 31 de janeiro, o Fórum das Carreiras de Estado (Fonacate) e o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), que o SINAIT integra, e as Centrais Sindicais apresentaram ao governo uma proposta unificada de reajuste e uma pauta não salarial.
O pedido de reajuste foi sistematizado em 2 blocos de recomposição salarial: reajuste de 34,32% dividido em 3 parcelas iguais de 10,34%, em 2024, 2025 e 2026, para os servidores federais que em 2015 firmaram acordos por dois anos (2016 e 2017); e reajuste de 22,71%, dividido em 3 parcelas iguais de 7,06%, em 2024, 2025 e 2026, para os servidores que em 2015 fecharam acordos salariais por quatro anos (2016 a 2019).
A proposta reforça ainda a reivindicação de equiparação de benefícios (alimentação, creche e per capita de saúde) e de maior celeridade às mesas específicas de negociação.
Quanto à pauta não remuneratória, os servidores solicitam a revogação imediata de algumas medidas, como a Instrução Normativa (IN) 2, que dificulta a atividade sindical, uma posição contundente do governo contra a PEC 32/2020, da reforma administrativa, e o fim da taxação previdenciária dos servidores públicos aposentados e dos pensionistas.