Trabalhadores de Congonhas seguem sob risco de atropelamento, diz fiscalização


12/07/2024



Com informações da Repórter Brasil  

O site Repórter Brasil trouxe nesta sexta-feira, 12 de julho, uma matéria sobre a situação do Aeroporto de Congonhas, em que Auditores (as) Fiscais do Trabalho afirmam que a concessionária espanhola Aena responsável por Congonhas não cumpre medidas de segurança para evitar atropelamentos de empregados que atuam nas pistas do terminal de voos.

Desde março, o aeroporto passa por uma inspeção. Em abril, todas as faixas de pedestres usadas por trabalhadores no pátio de aeronaves foram interditadas pelos Auditores-Fiscais, por risco de atropelamento. 

“Em Congonhas, se ‘normalizou’ que os trabalhadores circulem a pé ao longo do pátio de aeronaves, mas isso gera um enorme risco de atropelamento”, explica o Auditor-Fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) que integra a equipe que inspeciona o aeroporto.

Fiscalização já dura mais de três meses

Em abril passado, depois de interditarem as faixas de pedestres, os (as) Auditores (as) Fiscais do MTE determinaram que os trabalhadores que atuam nas pistas fossem transportados por veículos ou circulassem por meio das pontes de embarque, também chamadas de ‘fingers’. 

Porém, segundo a fiscalização, os empregados continuam circulando a pé entre as aeronaves, mesmo nas faixas interditadas, como mostra um vídeo obtido pela reportagem.

O transporte providenciado pela concessionária também é alvo de críticas: além de não passarem com frequência, os ônibus não param em todos os locais necessários para acessar as aeronaves, o que obriga os trabalhadores a caminhar pelo pátio, em desacordo com as determinações dos auditores do MTE.

A Aena, no entanto, entrou com uma ação na Justiça do Trabalho para suspender a fiscalização em Congonhas.

Veja aqui a matéria completa. 

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