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O Jornal Valor Econômico publicou, nesta quinta-feira (28), artigo do professor de economia, Carlos Lessa, intitulado “Aumento de servidores: pecado ou virtude do governo? O texto contesta as notícias veiculadas pela mídia de que a ampliação do quadro de servidores públicos seria um erro estratégico e um pecado em relação à economia e sociedade brasileiras.
O autor faz um balanço do quadro de servidores públicos federais em diversas áreas, como saúde, educação e outras, e aponta que, ao contrário de países do primeiro mundo, o Brasil é um dos que tem menor proporção de servidores federais por mil habitantes.
Segundo ele, assim como em outros países, as políticas públicas no Brasil precisam de pessoal qualificado, e por isso deve haver algum estímulo para a progressão na carreira do servidor e um horizonte à aposentadoria digna.
Carlos Lessa também ressalta a remuneração paga pelas economias de mercado, em que o setor privado paga mais ao assalariado do que ganha o servidor em função equivalente. Mas que em um momento de crise o servidor público faz a diferença, pois enquanto o setor privado desemprega, o salário do servidor é uma certeza para o "mercado" e lhe atenua a crise.
E diz mais: “Naturalmente, a estabilidade, depois de três anos de estágio probatório, do servidor concursado gera inveja e dá suporte à tese de "contenção do gasto público". Debilitar o Estado num cenário de crise é enfraquecer a instituição que pode superar e consertar os desvios da economia de mercado”.
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