Marcio Pochman e Raul Veloso participam de Audiência Pública da CPI da Dívida


Por: SINAIT
Edição: SINAIT
28/09/2009



Marcio Pochman e Raul Veloso participam de Audiência Pública da CPI da Dívida 


Na quarta-feira, 23, foi realizada mais uma audiência Pública da CPI da Dívida, na Câmara dos Deputados com a presença dos economistas Márcio Pochmann (Presidente do IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e Raul Velloso (consultor econômico). O vice-presidente adjunto de Inativos e Atividades Assistenciais do SINAIT, Hugo Carvalho, representou a entidade na audiência.


 


Na audiência, foram aprovados todos os requerimentos de informações e de Audiências Públicas constantes da pauta. Dentre eles, os que solicitam  audiências com a participação do ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga e do economista da UFRJ, Reinaldo Gonçalves. Outras audiências aprovadas terão a participação do Presidente do Banco Central Henrique Meirelles e do Ministro da Fazenda, Guido Mantega. Nenhuma das audiências tem data marcada.


 


Embora veja o endividamento como um processo comum no capitalismo, o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Márcio Pochmann, defendeu uma auditoria na dívida brasileira. "Auditoria serve para dar transparência ao uso de recursos públicos vindos da tributação da população brasileira. Então, há uma exigência da sociedade para que monitoremos o uso das políticas públicas do ponto de vista da qualidade do gasto brasileiro. A qualidade do gasto público no serviço do endividamento é bom ou ruim?", ponderou.


 


Para o consultor econômico Raul Velloso os atuais gastos com a dívida pública são muito elevados, mas ressalta que a relação da dívida com o PIB traça um cenário otimista para a economia brasileira. "Esse problema é muito complexo e tem que ser resolvido com todas as peças do quebra-cabeça: a dívida tem que cair, o PIB tem que crescer mais, os juros têm que cair e o superávit, aumentar. Por enquanto, nós estamos perfeitamente dentro do controle. A perspectiva firme de queda das taxas juros e a recuperação do crescimento em 2010 vão nos colocar em uma trajetória de queda da razão dívida/PIB. Desse ponto de vista, a gestão da dívida pública brasileira passa por um de seus momentos mais tranquilos da história recente".


 

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