No dia 7 de outubro de 1988, dois dias após a promulgação da Constituição Federal de 1988, há 33 anos, começa a história do SINAIT. Nesta data foi criado o primeiro sindicato de servidores públicos civis, sucedendo a então Federação das Associações dos Agentes da Inspeção do Trabalho no Brasil (Fasibra). De lá para cá, a representação classista dos chamados Inspetores do Trabalho e atualmente Auditores-Fiscais do Trabalho, segue numa luta ininterrupta de atuação e resistência em prol da categoria, do trabalhador e da população brasileira.
Entre tantos momentos difíceis enfrentados pelo sindicato nesses 33 anos, é preciso destacar o período atual da história do Brasil, com a pandemia da Covid-19, que há dois anos vem ceifando a vida de mais de 600 mil brasileiros, incluindo Auditores-Fiscais do Trabalho. Além da pandemia, o Sindicato Nacional nunca experimentou um ataque tão frontal aos serviços e servidores públicos, como os presentes na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/2020, que trata da reforma administrativa. Ataques que têm como meta o desmonte de direitos dos servidores, bem como dos direitos fundamentais estabelecidos na Constituição Federal de 1988, como o direito à saúde, à educação e ao emprego seguro.
Estes exemplos, tão atuais, retratam de forma resumida a missão desta representação sindical, desde a antiga Fasibra, até o atual SINAIT, que perpassa os anos, sempre na luta, buscando a proteção e ampliação das prerrogativas e conquistas desta categoria, que tem reconhecimento internacional, na atuação contra a escravidão contemporânea no país.
Neste momento, além de lutar contra a reforma administrativa que ataca os serviços, os servidores e a população brasileira, os dirigentes do Sindicato Nacional e a categoria buscam, entre outros pleitos, a realização de um novo concurso público para recomposição da carreira, que tem em atividade cerca de 2.000 Auditores-Fiscais do Trabalho, um dos menores quadros dos últimos 20 anos.
Ao completar 33 anos de história, o SINAIT reafirma aos Auditores-Fiscais do Trabalho, categoria aguerrida, seu compromisso em manter as ações de defesa de uma fiscalização autônoma e independente, de preservação e ampliação de atribuições e competências, e dos direitos dos trabalhadores e servidores públicos.
*O Sindicato Nacional presta ainda homenagem a todos os dirigentes, em especial àqueles que não estão mais entre nós. Os ex-presidentes da Fasibra e do SINAIT, que nos deixaram ao longo do último ano, Fahid Tahan Sab, Francisco Franco Siqueira Campos e Olavo Silveira de Melo. Neste ano, perdemos ainda nosso ex-diretor Hugo Moreira Carvalho, falecido em fevereiro e a jornalista Nilza Murari, coordenadora de comunicação social, em abril, que dedicou 23 anos de sua vida profissional ao SINAIT.
Homenageamos também as memórias do ex-presidente da Fasibra, Vicente Mota da Fonseca, e com uma menção especial à primeira mulher a presidir o SINAIT, Elene Maria Fleury.*
Registramos aqui a galeria dos nomes de dirigentes das duas entidades:
Fasibra – Olavo da Silveira Melo, Alceu Flores, Fahid Tahan Sab, Francisco Franco Siqueira Campos, Vicente Mota da Fonseca, José Antônio Pastoriza Fontoura.
SINAIT – José Antônio Pastoriza Fontoura, Fahid Tahan Sab, Elene Maria Fleury de Lemos Carvalho, José Cláudio Gomes, Carlos Alberto Teixeira Nunes, Rosa Maria Campos Jorge, Rosângela Silva Rassy, Carlos Silva e Bob Machado
Diretoria Executiva Nacional do SINAIT – DEN