Por Dâmares Vaz
Edição: Andrea Bochi
Os jornais Estado de Minas e Correio Braziliense, do grupo Diários Associados, publicaram, em 12 de fevereiro, a reportagem “Trabalho análogo à escravidão pode ser maior do que mostram os números”, da repórter Thays Martins.
A partir de números oficiais da Inspeção do Trabalho e da análise de especialistas e profissionais do combate ao trabalho escravo, entre eles o vice-presidente do SINAIT, o Auditor-Fiscal do Trabalho Carlos Silva, a matéria explica o contexto em que se deu o aumento do número de resgatados de trabalho degradante em 2021. Para se ter ideia do crescimento, no ano passado, o País registrou a maior quantidade de resgates de pessoas em situações análogas à escravidão desde 2013. Foram 1.937, mais que o dobro do quantitativo de 2020, que foi de 936.
Além disso, a reportagem expõe as dificuldades que marcam o combate ao trabalho escravo no Brasil, como o contingenciamento orçamentário, conforme evidenciado pelo vice-presidente do SINAIT: “a área do trabalho análogo à escravidão não tem um orçamento próprio desde 2013 e isso sempre põe em risco a continuidade das ações. O orçamento para fiscalizações não é protegido. Nós temos um montante que se mistura com toda a inspeção do trabalho. Todos os anos, quando tem contingenciamento, o orçamento da fiscalização é cortado. É sempre uma decisão política”.
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