Em Tocantins, Polícia Federal investiga estelionatário que se passava por servidor da Superintendência do Trabalho


Por: SINAIT
Edição: SINAIT
21/02/2022



Com informações do G1 Tocantins


A Polícia Federal investiga estelionatário que se passava por servidor da Superintendência Regional do Trabalho no Tocantins para aplicar golpes em empresários no município de Araguaína. A operação intitulada “Fake Work” deflagrada, no dia 16 de fevereiro, cumpre um mandado de busca e apreensão contra o suspeito, no município. Além disso, de acordo com as investigações, o criminoso fraudava notificações com símbolos, timbres do órgão e até assinaturas de auditores-fiscais. 


A Superintendência Regional do Trabalho declarou que ao receber as primeiras denúncias informou sobre o golpe para a Polícia Federal. Disse também que a Subsecretaria de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho e Previdência acompanha o caso e que no site do órgão consta uma lista com nomes e credenciais de auditores-fiscais que atuam em todo o território nacional.


Investigação


Conforme apurou a Polícia Federal, o investigado, elaborava termos de notificação falsos, que supostamente teriam sido emitidos pela Divisção de Fiscalização do Trabalho da Superintendência Regional do Trabalho no Tocantins.


Após a elaboração da notificação falsa, o documento era encaminhado por e-mail a empresas informando-as acerca da necessidade de cumprir exigências relacionadas à segurança e à medicina do trabalho.


Depois disso, o suposto criminoso oferecia serviços que viabilizavam o cumprimento das medidas exigidas pela Superintendência.


"Após o encaminhamento do e-mail, ele entrava em contato com as empresas e informava que era possível realizar esse serviço, que ele mesmo poderia fazer esse trabalho. E assim fazia, recebia os valores pelo serviço e encaminhava pelo e-mail falso o serviço realizado", explicou o delegado da Polícia Federal José Alves.


A polícia informou ainda que a operação busca investigar se há participação de terceiros, qual era a forma de atuação do grupo, bem como o possível ressarcimento dos danos causados.


O investigado poderá responder pelos crimes de estelionato, falsificação de documento e usurpação do exercício de função pública.


Operação “Fake Work


O nome da Operação “Fake Work” faz referência ao trabalho dissimulado realizado pelo investigado, no tocante ao envio de comunicação falsa para consequente realização de prestação de serviço.


Conforme a polícia, em razão da pandemia causada pela Covid-19, foi adotada logística especial de prevenção ao contágio, com distribuição de Equipamento de Proteção Individual - EPI a todos os envolvidos, a fim de preservar a saúde dos policiais, testemunhas e investigados.


Nota da Superintendência Regional do Trabalho no TO


Informamos que as primeiras denúncias sobre golpistas que se passavam por auditores-fiscais do Trabalho foram recebidas pela Superintendência Regional do Trabalho em Tocantins e, imediatamente, repassadas à Polícia Federal. A Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) acompanha o caso.


Salientamos que está publicada no site da SIT (gov.br/sit) a relação nominal dos auditores-fiscais do Trabalho, em todo o território nacional, com a numeração de suas respectivas Carteiras de Identidade Fiscal (CIFs) – credencial privativa da carreira - e Unidades da Federação em que se encontram em exercício


Clique aqui​ e leia matéria do site da PF.

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