A Folha de São Paulo trouxe nesta quarta-feira, 20 de julho, uma matéria que mostra como a vulnerabilidade social, acirrada pela atual crise econômica, favorece o aumento do trabalho escravo. Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), a insegurança alimentar afeta 61 milhões de pessoas no Brasil, país com mais pessoas em algum grau de insegurança alimentar (moderada ou grave) nas Américas.
O jornal ouviu o Auditor-Fiscal do Trabalho e chefe da Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo, Maurício Krepsky, que falou sobre a importância das denúncias para identificar o trabalho escravo, principalmente na atividade doméstica.
A falta de Auditores-Fiscais do Trabalho e a necessidade de reposição do quadro, também são apontadas na matéria, pelo Ministério Público do Trabalho. Desde 2014, não são realizados concursos públicos para a carreira, que está com 1.600 cargos vagos, quase 50% do seu quadro.
De janeiro a meados de maio de 2022, 495 pessoas foram resgatadas de situações análogas à escravidão, segundo a Secretaria de Inspeção do Trabalho. Em 2021, foram mais de 1,9 mil.
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