Dirigentes do SINAIT prestigiam sessão solene dos 80 anos da CLT na Câmara dos Deputados


Por: SINAIT
Edição: SINAIT
22/05/2023



A atuação dos Auditores-Fiscais do Trabalho na proteção e defesa dos direitos dos trabalhadores, pelo trabalho formal, foi destacada pelo ministro da Previdência Social, Carlos Lupi.


Por Lourdes Marinho


Edição: Andrea Bochi


O vice-presidente do SINAIT, Carlos Silva, e o diretor Renato Bignami prestigiaram a Sessão Solene em Homenagem aos 80 Anos da CLT, realizada no Plenário da Câmara dos Deputados, na manhã desta segunda-feira, 22 de maio. A sessão foi presidida pelos deputados Pompeo de Mattos (PDT/RS) e Vicentinho (PT/SP), ambos agradeceram a presença do SINAIT.


A atuação dos Auditores-Fiscais do Trabalho na proteção e defesa dos direitos dos trabalhadores, na luta pelo trabalho decente, pelo trabalho formal, foi destacada pelo ministro da Previdência Social, Carlos Lupi. O ministro fez questão de registrar os cinco anos que passou à frente do Ministério do Trabalho, quando teve oportunidade de conhecer o trabalho do que ele chamou de “heróis”.


Lupi disse que “a CLT é nossa carta de alforria e a Previdência é o reconhecimento do valor de quem contribuiu para construir essa grande nação”, em referência aos trabalhadores e aposentados.


Segundo ele, a Previdência Social brasileira é o maior programa social do mundo. “Uma não existe sem a outra”, afirmou o ministro comparando a CLT e a Previdência.


Lélio Bentes Corrêa, presidente do Tribunal Superior do Trabalho e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho lembrou que 39 milhões de trabalhadores estão na informalidade e 9,5 milhões desempregados, a maioria jovens e mulheres negras.


Disse que é neste cenário de desafios que a CLT completa 80 anos. E que o desafio maior é ampliar o seu alcance para atores sociais excluídos, para que todos e todas possam usufruir de uma vida digna com justiça e direitos sociais.


Este também é o entendimento dos representantes do SINAIT. “A principal função da CLT é proteger a força de trabalho, prevenir o adoecimento, promover igualdade entre homens e mulheres, garantir dignidade do trabalho e um mercado de trabalho mais igualitário e justiça social”, atestam Carlos Silva e Renato Bignami.  


Os participantes da solenidade foram unanimidade nas críticas à reforma trabalhista, que segundo eles é a responsável pela desconstrução da CLT. Para combater esse ataque aos direitos dos trabalhadores foi cobrada a aprovação do Estatuto do Trabalho.

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