Alesp lança Frente Parlamentar contra Trabalho Análogo à Escravidão


Por: SINAIT
Edição: SINAIT
22/05/2023



Por Andre Montanher
Edição: Andrea Bochi


Com presença do Ministro do Trabalho, Luiz Marinho, a Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) lançou, na última  sexta-feira, 19 de maio, a Frente Parlamentar pelo Combate ao Trabalho Análogo à Escravidão. Durante o lançamento, o Superintendente do Trabalho de São Paulo, Marcus Alves de Mello, destacou a necessidade de ampliar o efetivo de Auditores-Fiscais do Trabalho.


“Nos 100 primeiros dias do Governo Federal, os Auditores-Fiscais do Trabalho resgataram o maior número de trabalhadores em condições análogas às de escravo desde 2008 – o maior patamar em 15 anos, considerando o mesmo período. Paralelamente às ações fiscais, não só as de combate ao trabalho escravo, temos o menor número de Auditores-Fiscais da história do Ministério”, afirmou Marcus Mello.


A fala demonstra sintonia com o pleito atual do SINAIT e da Delegacia Sindical do Sinait-SP e com o próprio Ministério do Trabalho. Além disso,  mais recentemente, a Casa Civil intercedeu junto ao Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos pela agilização do concurso para o órgão. “Imaginamos que o número de trabalhadores submetidos a essas condições seja bem maior do que o evidenciado nas ações”, continuou, sobre a atual falta de efetivo.


A cerimônia de início dos trabalhos da Frente Parlamentar contou com a presença do Auditor-Fiscal do Trabalho, Evandro Mesquita, representando o Grupo de Combate ao Trabalho Escravo do Estado de SP.


FRENTE


Idealizada e coordenada pelo deputado Paulo Fiorilo (PT), a Frente Parlamentar de Combate ao Trabalho Análogo à Escravidão é formada por 36 parlamentares, tendo sido oficializada em 26 de abril. Seu objetivo será concentrar as ações da Alesp no combate à esse crime, atuando em interação com os órgãos responsáveis e cobrando providências.


“A questão do trabalho análogo à escravidão está na pauta da sociedade brasileira, pois revela uma chaga terrível das nossas relações de trabalho. Chaga que só a Inspeção do Trabalho, equipada com efetivo adequado de Auditores, será capaz de sanar”, finalizou a presidenta do DS/SP, Ana Palmira Arruda Camargo.

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